domingo, 26 de setembro de 2010

[interlúdio do cu que treme]

Naquela época Francisca tinha uns onze anos. Todos os dias enrolava um cigarro com qualquer papel que achasse. Um grosso cigarrão recheado de vento. Até que, numa quinta-feira aproveitando da solidão e dando pouca atenção aos detalhes do mundo. Enrolou e fumou a carta que chegara para seu pai.