Senhoras e senhores.
Eu anuncio a ressurreição dos subterfúgios. Hoje inicio mais um capítulo desta página de amores assimétricos e realidades obscenas. Mais um porque a via é crônica, e a metamorfose permanente. Mais um porque a construção do novo implica na destruição do velho, que hoje é tão obscuro – obsoleto.
Isso não é um blog. É uma tentativa ímpar de viver uma vida que não deixa rastros. Apenas cultivar a memória das paredes. Que essas palavras de alguma forma irradiem todos os quartos & salas em que sua sutil luz adentrar.
Pretendo saturar este ambiente de classe, duende e beleza & gritar quando não mais houver subterfúgios poéticos – daqueles em que se subentendem arrogância e egoísmos, afrontas contra todos os bons costumes. Ofereço-lhes isso na condição de troca.
Preciso por o lixo pra fora.