quinta-feira, 29 de maio de 2008

[subterfúgio ing-iang]

Cansado dessa hipocrisia besta?
Da mesmice de idéias.
Do supérfluo modo de agir com indignidade, só porque está na moda?
Do sorriso forçado ou do olhar penetrante, só para dizer ali quem manda?
Estou cansada desse hipocrisia besta.
Bem que dizem que se uma pessoa te trata bem, mas trata mal o garçom duvide dela.
Mesmo assim não pretendo me igualar a tal supérfluo, a tal hipocrisia apenas para ser in. Mas, in do quê? Para o quê e por quê? Será que as pessoas perderam de uma vez a individualidade, não estou dizendo o egocentrismo, mas saber quem se é, e que se veio fazer, nessa vida?
Será que até agora você que se dizia tão do bem, perdeu o chão, por pura inocência da vossa parte e por vossa culpa. E será que realmente o sentimento seja benevolente e sincero ao ponto de você se estressar e se magoar com umas pessoas apenas para estar ao lado dela?
Veja bem, não é que tudo esteja ai para se provar, mas será que vale a pena deixar a sua vida os seus dogmas e mudar todos os seus paradigmas, apenas para estar ao lado dela?
Não que isso seja ruim, amar é sempre bom, mas será que toda essa nova emoção não seja apenas, passageira? Quem ama mesmo cuida, quem ama mesmo, quer o bem, quem ama mesmo irá te exaltar e não fique achando que tudo se resolverá apenas porque você quer. Irá se resolver se você realmente tiver a presença de espírito para isso e amá-la de verdade, não apenas para ser diferente, não apenas para provar uma outra fruta, mais proibida de todas, mas para você realmente se sentir bem.
Pois se não, não vale a pena toda a dor e tudo que você irá enfrentar para ficar com ela. Agora assuma a sua posição de mulher, assuma seus fracassos, seus embaraços e seus medos e vá viver como se nunca o tivesse feito, mas para isso você precisará se despir de qualquer preconceito e não ter medo dele também.
Enfim só quem vive de verdade sabe a dor e a preguiça de ser o que se é, não é mesmo?
Milla Charm

quinta-feira, 1 de maio de 2008

[sub do sub-do-mundo]

Senhoras e senhores.

1° de maio, celebremos!

Para a ridícula e paudurescente condição humana o feriado do trabalho é magnífico, só perde para a grande comemoração da circuncisão de Cristo e, os ovinhos são o que rola.

Após trinta anos de estudo, o Seu Manoel chegou a conclusão básica sobre a existência do homem enquanto ser social: a necessidade da abolição do trabalho. Agora Manoel quer que a revolução lúdica ocorra. Após sua pesquisa concluiu que todo o mal da sociedade moderna, se não é o trabalho é proveniente dele. E ironicamente o narcisismo capitalista é quem celebra o tal dia.

Só agora Manoel não quer ser mais passivo, agora ele quer brincar. Trabalhou, trabalhou e trabalhou. E quando não trabalhava, fazia algo em função do mesmo; transporte; compras inúteis; visitas ao médico; e até mesmo o que teoricamente é chamado de descanso era usado para a preparação de mais um entusiasmante dia de trabalho. E para premiar sua celebração à vida, uma vez por semestre comparecia a uma reunião de seu partido: dito comunista. Não se esqueçam leitores estamos no Brasil... ih mesmo que não estivéssemos, e haja professores de história pra se contrariar. Em cada esquina tem um tentando tornar um idiota qualquer com uma camiseta do Che em seu pupilo. Enfim... idealizações e idealizações de Seu Manoel, e, agora ele sente vontade de balear o próprio pênis... Porra Manoel – se ligou!

Manoel já prometeu amanhã mesmo fundar seu próprio partido anarquista. E está a procura de militantes para sua nobre causa.

Liguemo-nos na foda irmãos!