sábado, 19 de abril de 2008

[subterfúgio irreverente iconoclasta]

Só foi preciso que Freud perdesse o cabaço. E a massa se uniu pela causa mais nobre de todas; a apologia, o abraço ao duende. Em fins de 2006, a super-popularidade de Alexandre Frota favoreceu a revolução para o novo cool. A G magazine explodindo nas bancas, banheira do Gugu. O Frota abandonou a Raia abraçando assim a nova transgressão e a irreverência iconoclasta, explorou o capitalismo de forma que Piva nenhum poderia por defeito. Mas a massa é incoerente e, após o mais lindo de todos os suicídios na Imigrantes, ficaram todos atordoados e clamando por justiça e, assim é a massa, a nova massa: irreverente. Confundiram motivação com justificativa, e que ninguém ouse dizer-lhes que são damas distintas que freqüentam a mesma farra. Afina, sempre aparece um novo modelo de celular: masturbação mental para o proprietário. E nosso Freud contemporâneo afirma “pseudo-anarquia é foda”. Sim senhoras e senhores, o Frota ainda tem muito o que nos ensinar.

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