terça-feira, 3 de janeiro de 2012

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Era a semana de seu aniversário.

Chegava em casa  tarde da noite, viu uma cena que não era inédita, porém dessa vez ele – a viu de fato. Três rapazes encostados conversando, uma esquina antes de sua casa. E um cão o encarava, Não nutria nenhum medo em especial por cães, nem pelos rapazes.

Fábio se aproximava dos rapazes. O cão notou sua presença, alerta. As orelhas se viradas para a frente, a cauda em riste, notou-se o peito inflar, aspira rosnando e respira com um latido esganiçado e alto. Projeta o corpo para frente repetindo e projetando o peito, de acordo com o rosnado e o latido/

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Nos últimos tempos esteve meio cansado, a rotina do banco já havia sido automatizada, nem assim ele perdera o gosto por trabalhar ali. O que o cansava mais eram os estudos, apesar de gostar das aulas. As provas estavam tirando o sono.

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Fábio era honrado de nascença, e inteligente. Aos vinte e um anos trabalhava no Unibanco, começou como continuo. Fez carreira, como auxiliar tinha um futuro promissor. Entrava as oito e saia as seis todos os dias. Constantemente levava trabalho para casa. Mas tudo valia a pena, era um grande investimento.

Estava no segundo ano de ADM, conseguia ser um aluno mediano. O que era bastante razoável tendo em vista o quanto trabalhava.

Isso era possível em virtude de sua intuição para

´a vida.


Carla cobrava mais de tempo do rapaz. No fundo ela o amava e sonhava com o futuro brilhante. Mas acima de tudo ela lhe confiava e sabia que se ele dizia que tanta dedicação era importante. Os pais sabiam que não tardaria a emancipação. Sentiam orgulho.

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/avançou até a perna do pedestre, com o objetivo de fazer o maior estrago possível.

Fábio o encarava, estudadva, andava devagar, como costumava fazer nesse tipo de situação só que dessa vez as coisas não ocorreram exatamente dessa forma. O cão avançou mais do que o esperado e mordeu seu tornozelo – os rapazes observavam – chutes brutais. A luta corporal se seguiu até que Fábio conseguiu dominar o cão.

Cravou os dentes no pescoço do animal, rasgando suas vísceras, mergulhou na hemorragia, até a morte – os rapazes observavam – sentia os nervos em sua língua.



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Um comentário:

Danieli Casimani disse...

Não... Por quê? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk