quarta-feira, 13 de agosto de 2008

[interlúdio do poker]

Dessa vez passou do meu limite, não faço mais conta de nada que quero.
Oras a vida já está tão besta!!
calar-me não irá adiantar, minha rebeldia se travesti numa camiseta, calça jeans e um salto de uma bota bico fino.
Não sinto muito, não, pára de achar que a vida é apenas um conselho.
Vivencie, voe alto, não brinque de castigo.
Ah sim, uma bela trepada ajudaria muito. Se não fosse só por isso, ainda estaríamos rindo à toa.
Você deve achar que sabe muito, só porque tem frases feitas, e uma carta na manga.
Oras, não há como saber qual será a minha próxima cartada, posso sim blefar.
E sua carta na manga, não passará de um valetes de paus ou um jocker? Aliás como o bobo da corte, ou o louco do tarot.
Onde está seu blefe.
E sua carta na manga onde estará?
Eu talvez esteja longe, mas ainda poderei estar blefando.
Ora jogue?! Você jamais saberá se não colocar as cartas na mesa, jogue e quem sabe essa carta na manga te salve. Ou um flush de copas feche sua seqüência de ganhos e quebre a banca.
Mesmo numa barata e subversiva jogada de mestre, seja mesmo uma virada na sorte.
Vá lá e quebre a perna.

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